Promotoras de Justiça prestigiam o 1º Encontro do Grupo de “Pais do Coração” da Comarca de Toledo.




O encontro ocorreu na noite de quarta-feira (09/02/2011).

 

Com a participação da Promotoria de Justiça da Infância e Juventude (representada pelas Promotoras de Justiça Katia Krüger e Andreia Cristina Bagatin), da Vara de Infância e Juventude (representada pelo Juiz de Direito Rodrigo Rodrigues Dias), bem como dos técnicos do Serviço Auxiliar da Infância e das entidades responsáveis pelo acolhimento institucional de crianças em nosso Município, no último dia 9 de fevereiro, às 19h30min, na Usina do Conhecimento, foi realizado o 1º Encontro do Grupo de “Pais do Coração” da Comarca de Toledo.(...) 

Dra.Andreia Cristina Bagatin, Dr.Rodrigo Rodrigues Dias, Rita Adriana B.R.Chicarelli Ruiz (SAI) e Dra.Katia Krüger.

No final de 2008, foi criado o Grupo de Apoio à Adoção de Toledo-PR (GAAT). As atividades do grupo são coordenadas pelo Poder Judiciário (Vara da Infância e Juventude e Serviço de Auxílio à Infância – SAI) e pelo Ministério Público em parceria com Universidades (UNIOESTE e PUC-PR) e visam à preparação das pessoas que estejam em processo de habilitação para adoção. Desde lá, dois grupos já foram formados (2009 e 2010) e muitos de seus participantes já adotaram seus “filhos do coração”. Assim, surgiu o interesse e a necessidade de que esses pais pudessem dar continuidade aos encontros. Então, por iniciativa dos próprios participantes das anteriores edições do GAAT, foi organizado o “1º Encontro do Grupo de Pais do Coração”, a fim de que aqueles que já houvessem adotado pudessem trocar experiências e discutir assuntos relevantes para o tema da “adoção”. Neste primeiro encontro, houve o depoimento de uma “filha do coração”, adotada aos oito meses (e que, na atualidade, conta com 27 anos). De forma tocante e sincera, ela compartilhou a sua experiência e emocionou a todos.

O Grupo já definiu que novos encontros ocorrerão, sendo que o tema para a próxima reunião será a apresentação de propostas para alteração legislativa das regras que disciplinam o tempo de licença maternidade em situações de adoção de crianças maiores e, mesmo, a concessão de licença paternidade para os homens que venham a adotar. Por vezes, a ausência de licença (ou o reduzido tempo de licença) funciona como um desincentivo para que crianças maiores sejam adotadas.